RETRATO DO COLONIZADO precedido do RETRATO DO COLONIZADOR
MEMMI, ALBERT , 2016
EDICIÓNS LAIOVENTO, S.L.
- 9788484873365
- 3 de Octubre de 2016
- 21 cm. x 14 cm.
-
Gallego
- Francés
- 152
- 14,90
-
Con solapas
Libro
Resumen:
A Editorial Laiovento honra-se em dar a conhecer, em galego, Retradodo Colonizado precedido do Retrato do Colonizador de Albert Memmino qüinquagésimo aniversário da sua primeira ediçom por Jean JacquesPauvert (1966).Prologado na versom francesa por Jean-Paul Sartre e na inglesa porNadine Gordimer, prémio Nobel de Literatura em 1991, este livro encontra-se entre as cem obras que marcárom o século XX, segundo a sociólogaCatherine Déchamp-Le Roux.Considerado um dos estudos psicológicos mais penetrantes jamaisrealizados sobre a opressom, esta obra tornou-se um clássico da literaturaanticolonial e, como tal, é livro de releitura que conserva a sua capacidadede explicaçom e a sua validez, apesar do tempo decorrido.Proibido polos governos coloniais e confi scado polas suas polícias,esta obra converteu-se em leitura obrigada e instrumento de conscientizaçomdos militantes colonizados.O mais surpreendente é que gente tam díspar como um canadiano,um magrebi ou um japonês se vissem refl etidos no retrato do colonizado.Para um galego, por momentos, mesmo parece que a pluma de Memmifosse guiada polo próprio Castelao, que, trinta anos antes, escrevia:«Prohibíchedes o galego nas escolas para producir no espíritu dos nososrapaces un complexo de inferioridade, facéndolles crer que falar galegoera falar mal e que falar castelán era falar ben. Expulsáchedes o galegodas igrexas, facendo que os representantes de Cristo explicaran o Evanxeono idioma ofi cial, que o pobo non falaba nin comprendía ben. Refugáchedeso galego ante os Tribunais de xustiza e chegáchedes a castelanizarbarbaramente as toponimias galegas».Descatalogada desde hai anos, tanto em espanhol como em português,careceu no nosso país da difusom que merecia. Injusta ou deliberadamenteesquecida, esta obra é um inestimável contributo para que asnovas geraçons conheçam.